Nasceu em Sapri, Itália, no dia 23 de junho de 1913.
Com 16 anos ingressou na Ação Católica, e, depois de um longo processo de discernimento, tendo acolhido o chamado de Deus para segui-lo, ingressou na vida religiosa no dia 18 de junho de 1935.
Desejosa de anunciar o Evangelho e em resposta aos apelos do Papa, em 1954, foi enviada por seus superiores ao Brasil. Em Matão, no Estado de São Paulo, fundou a primeira comunidade missionária.
Sua grande preocupação com a evangelização e com as pessoas mais pobres fez com que, no dia 19 de março de 1958, na cidade de Londrina – Paraná, juntamente com Dom Geraldo Fernandes, iniciasse uma congregação religiosa, denominada Missionárias de Santo Antônio Maria Claret. Seu ideal era convidar pessoas que tivessem esta mesma inquietação a participar de seu projeto, que tinha como objetivo fazer com que todos os povos conhecessem Jesus e que os pobres fossem acolhidos, promovidos e reconhecidos em sua dignidade de filhos de Deus.
Seu trabalho missionário não conheceu limites ou fronteiras. Com suas irmãs percorreu o mundo e instalou centros de ação apostólica e social nos cinco continentes. Mulher incansável, deixou-nos um legado espiritual e apostólico capaz de continuar animando novas gerações a darem continuidade à sua grande obra. Em seus escritos ela expressa bem sua preocupação com a seara do Senhor: “A missionária é a resposta ao lamento de Cristo sobre a escassez de operários para sua vinha, é a resposta ao sonho de unidade entre todos os povos, é o apelo a abrir os braços para estreitar todas as criaturas com a ternura de Jesus Cristo”. Amante de Jesus Eucaristia, dinâmica e ousada na missão, peregrina em direção aos irmãos, a morte a encontrou a caminho: “E onde poderia encontrá-la senão percorrendo estradas em direção aos irmãos mais necessitados?"
Vítima de um acidente automobilístico, no dia 22 de julho de 1980, voltou para a Casa do Pai.
Em março de 1998, na Arquidiocese de Londrina, deu-se a abertura do processo de canonização de Madre Leônia e no dia 27 de outubro de 2003, tendo sido encerrada a fase arquidiocesana o processo foi introduzido na Congregação para a Causa dos Santos, em Roma.
Para ela, “santidade não é senão amor”. Foi assim que a serva de Deus Madre Leônia “consumiu sua vida iluminando”, na bondade e na alegria.
Acompanhe o Processo de Beatificação: http://www.madreleoniamilito.com.br